Exportações do Ceará crescem 31,5% no acumulado de 2025
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![]() Entre janeiro e julho de 2025, o comércio exterior do Ceará manteve sua trajetória de crescimento em relação ao ano anterior. As exportações somaram US$ 1,35 bilhão, avanço de 31,5% sobre o mesmo período de 2024. O resultado, ainda influenciado pela base comparativa reduzida no setor de ferro e aço no ano passado devido a entraves operacionais, reforça a recuperação do desempenho exportador do estado. As importações totalizaram US$ 1,67 bilhão, registrando leve recuo de 0,9% na comparação anual. Com isso, o déficit comercial caiu para –US$ 319,87 milhões, uma redução de 51,6% no saldo negativo. Esses dados fazem parte do Ceará em Comex, estudo de inteligência comercial produzido pelo Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). A partir de agosto, o estado poderá enfrentar novos desafios com a aplicação de tarifas adicionais pelos Estados Unidos a determinados produtos brasileiros. Setores com forte dependência do mercado norte-americano merecem atenção especial, como pescados (56,5% das vendas do setor destinadas aos EUA), preparações hortícolas e de frutas (54,3%), ceras vegetais (23,8%), peles e couros (27,2%) e parte do segmento de calçados (18,7%). Os Estados Unidos responderam por 53,6% das exportações totais do Ceará no acumulado do ano, o que amplia o potencial impacto das medidas. Em julho, as importações alcançaram US$ 241,52 milhões, alta de 14,4% frente a junho e crescimento de 2,1% em relação a julho de 2024. A pauta importadora manteve-se concentrada em combustíveis minerais (US$ 411,42 milhões), ferro e aço (US$ 223,57 milhões) e produtos químicos orgânicos (US$ 177,59 milhões), com destaque para o crescimento de produtos químicos orgânicos (+79,5%) e adubos (+59,5%).
No recorte por países de origem, a China permaneceu como principal fornecedora, com 34,4% de participação, apesar da queda de 15,3% na comparação anual. Outros fornecedores apresentaram altas significativas, como Japão (+262,0%), Índia (+55,0%), Uruguai (+46,9%), Austrália (+9,9%) e Rússia, reforçando a diversificação geográfica das importações cearenses. Fonte: Fiec onLine |
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