Indústrias brasileira e japonesa pedem Acordo de Parceria Econômica
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![]() Em declaração conjunta assinada nesta quarta (26), em Tóquio, CNI e Keidanren pediram aos respectivos governos que estabeleçam parceria Japão-Mercosul para fortalecer relações bilaterais e facilitar comércio. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Keidanren, representante da indústria japonesa, assinaram nesta quarta-feira (26) uma declaração conjunta que pede aos líderes de Estado o Acordo de Parceria Econômica (EPA) Japão-Mercosul. O pedido foi formalizado durante o encerramento do Fórum Econômico Brasil-Japão, em Tóquio, que reuniu 300 participantes e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba. Em 2025, os países comemoram 130 anos de relações diplomáticas. O fórum, que contou com painéis de discussão empresariais e de ministros, foi organizado pela CNI e pela Keidanren, com apoio da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN). Líder da comitiva brasileira, o vice-presidente da CNI e presidente do Conselho Superior da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, destacou a importância dos negócios bilaterais para a evolução das sociedades e salientou o potencial econômico da relação entre os dois países, citando como exemplo a cadeia de combustíveis. “A taxa de crescimento da Ásia é muito maior do que a média mundial. Com isso, se unirmos a capacidade do Brasil na produção de combustíveis renováveis à competência industrial do Japão em motores flex de etanol podemos promover uma mudança paradigmática em todo o continente asiático”, disse.
Acordo Japão-Mercosul facilitará comércio bilateral com o Brasil Durante o fórum em Tóquio, o vice-presidente do Keidanren, Tatsuo Yasunaga, ressaltou a relevância da assinatura do acordo e afirmou que o encontro era uma oportunidade para que os empresários mandassem, juntos, uma mensagem aos líderes dos dois países sobre o tema. O primeiro-ministro japonês garantiu ter recebido o pedido de assinatura do acordo e disse que será tratado com atenção. Já o presidente Lula destacou a estabilidade do cenário brasileiro para assegurar os investidores estrangeiros. “Quero convidar os japoneses a investirem no Brasil, pois somos um porto seguro”, disse, reforçando ainda a importância do comércio livre e do multilateralismo, com troca nas mais diversas áreas, “sem muros”.
Empresários se reuniram com Lula, ministros e presidentes do Senado e da Câmara Liderados pelo vice-presidente Gouvêa Vieira, os executivos tiveram a oportunidade de apresentar as principais demandas dos respectivos segmentos ao chefe do governo e demais autoridades.
Japão é o nono maior investidor externo do Brasil O comércio bilateral cresceu 13,3% na última década, com quase US$ 53 bilhões exportados pelo Brasil, puxados pelo aumento da participação da indústria de transformação, sobretudo alimentos. Já o Japão vendeu principalmente veículos e eletrônicos ao Brasil. No entanto, quando se examina o perfil de todo o investimento externo feito no Brasil, a participação dos japoneses encolheu de 5,2% do total investido no Brasil em 2014 para 3,4%, em 2023. Fonte: Portal da Industria |
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