EUA suspende exportação de sistemas sensíveis de defesa a Hong Kong

Diminui o tamanho do texto Aumenta o tamanho do texto
conteudo

Os Estados Unidos declararam nesta segunda-feira (29) que vão encerrar as exportações de sistemas de defesa sensíveis para Hong Kong, centro financeiro que não receberá mais tratamento diferenciado da China.

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, fez esse anúncio em meio a uma escalada de tensão por causa da controversa lei de segurança que Pequim visa a colocar em prática na ex-colônia britânica, que limitaria as liberdades desse território semi-autônomo, segundo ativistas.

“Não é mais possível para nós distinguir entre exportações controladas para Hong Kong ou para a China continental”, afirmou Pompeo em comunicado.

“Não podemos arriscar que esse material caia nas mãos do Exército Popular da Libertação, cujo principal objetivo é sustentar a ditadura do PCC (Partido Comunista Chinês) de todas as formas possíveis”, acrescentou.


O Departamento de Estado dos Estados Unidos encerrará todas as exportações para Hong Kong que figuram em sua lista de armamento controlado, que inclui desde munição avançada a equipamentos militares, que já os exigia obter um sinal positivo por parte do governo e do Congresso.

Por sua vez, o Departamento de Comércio não fará mais distinção entre China e Hong Kong para produtos americanos considerados de duplo uso, por causa do seu potencial de aplicação para fins civis ou militares, sujeitos a fortes restrições se o comprador for Pequim.

Pompeo anunciou a decisão horas depois que a China restringiu o visto a cidadãos de Hong Kong nos Estados Unidos.

No final de maio, pouco antes do parlamento chinês votar a lei de segurança de Hong Kong, que tem o objetivo de punir a subversão e outros ataques ao Estado, Washington formalmente declarou que a ex-colônia britânica não tinha mais a autonomia prometida pela China.

Pompeo indicou, portanto, que a China não cumpriu com as condições negociadas com o Reino Unido para a recuperação do controle do território, em 1997.

A declaração dos EUA abriu o caminho para dar fim aos privilégios comerciais desse centro financeiro.

“Não é prazeroso para nós tomar essa atitude, que é consequência direta da decisão de Pequim de violar seus próprios compromissos sob a declaração conjunta sino-britânica registrada pela ONU”, finalizou Pompeo.

Fonte: IstoÉ Dinheiro 

Edições Anteriores
Cotações
Moeda Cotação  Data 
Dolar  5,46 02/07
Euro 6,43 02/07
 
Risco País (CDS) Data 
Brasil 

147.70

02/07

 

O Mailclipping Comex é um newsletter que se restringe à coleta e divulgação de notícias sobre comércio exterior. O conteúdo das notícias é de inteira responsabilidade de seus autores. O Mailclipping Comex não se responsabiliza e nem pode ser responsabilizado pelas informações acima ou por prejuízos de qualquer natureza em decorrência do uso dessas informações. Se estiver interessado no recebimento das nossas informações cadastre-se aqui. Para enviar críticas, sugestões, releases, contatos comerciais, comentários sobre o serviço ou mesmo exclusão, clique aqui.
logo cin logo FIEC Siga-nos nas redes sociais
Facebook Icon Instagram Icon Linkedin Icon
©2025 Mailclipping ComEx. Todos os direitos reservados. imprensa@sfiec.org.br